Depois de uma forte pancada, a temperatura da cabeça aumenta, o que pode ser fatal. O capacete inventado numa universidade inglesa mantém a temperatura normal da cabeça após o acidente.
Quem tem cabeça sabe que não se trata de um mero acessório. No lazer, no trabalho ou nos esportes de velocidade, o capacete é um indispensável item de segurança. Ajuda a evitar maiores danos em caso de acidente.
Agora esse importante equipamento ganha mais um reforço: um sistema para manter a cabeça resfriada depois de uma forte pancada.
Por fora é um capacete como qualquer outro. O segredo está dentro dele, embaixo da forração. Uma embalagem que contém água e outra com nitrato de amônio. Na hora do acidente, por conta do impacto, o saquinho arrebenta, a água entra em contato com o nitrato de amônio e provoca uma reação química, que instantaneamente faz baixar a temperatura interna. Fica ao redor de zero grau.
O centro de inovações da Universidade de Brighton, no sul da Inglaterra, analisou o que acontece com o cérebro depois de levar uma pancada. A temperatura da cabeça aumenta. Quando passa de 42ºC, pode ser fatal. O objetivo da refrigeração instantânea é manter a temperatura normal do cérebro, pouco acima de 37ºC.
O inventor do sistema explica que o nitrato de amônio, misturado com água, forma uma espécie de capa sobre a cabeça, dentro do capacete.
A refrigeração, segundo ele, chega a durar 45 minutos, tempo suficiente para que o acidentado seja socorrido.
Falando em socorro, o inventor apresenta mais um equipamento que pode ser instalado no capacete: um chip que é um minigps. Ele emite um sinal, via satélite, para o serviço de resgate, com as coordenadas exatas do local do acidente.
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